Ela está nas caixinhas de som inteligentes, nos celulares, fones de ouvido bluetooth e até mesmo nos smartwatches: Alexa, a assistente de voz virtual para dispositivos da Amazon, se tornou a companheira diária para milhões de pessoas pelo mundo.
Apesar do nome Alexa soar tão natural hoje em dia, houve uma época em que Jeff Bezos e sua equipe precisaram ser criativos para pensar na palavra ideal para o dispositivo.
Como é descrito minuciosamente no novo livro de Brad Stone, “Amazon Unbound: Jeff Bezos e a invenção de um império global”, o time da Amazon percebeu que precisava de uma “palavra de alerta” para fazer com que o dispositivo começasse a escutar. Eles tiveram que pensar em um nome de no máximo três sílabas, com apelo comercial (como Siri, da Apple) e que tivesse uma combinação distinta de fonemas para não despertar o aparelho acidentalmente quando o usuário falasse outras palavras.
Jeff sonhava com um dispositivo ativado por voz (que acabou se tornando o Echo Dot da Amazon), mas para pensar em nomes, a equipe escreveu diversos nomes em papeis, que foram espalhados por uma mesa em uma das salas de conferência da empresa, para Bezos examinar.
Mesmo Bezos tinha suas próprias sugestões, incluindo:
- Finch (nome de um livro do autor Jeff VenderMeer),
- Friday (nome do assistente pessoal no romance “Robinson Crusoe”),
- Samantha (bruxa e personagem principal da série “A Feiticeira”),
- Amazon(obvio 🙂 );
- e até Jacklyn (nome da mãe de Bezos).
Por fim, a Amazon optou por Alexa, que também foi ideia do fundador: é uma homenagem à biblioteca de Alexandria, um dos maiores centros de conhecimento na Antiguidade antes de ser totalmente destruída por um incêndio.