- Gênero: Guerra, Terrorismo
- Escritor por: Matthew Michael Carnahan
- Produzido por: Anthony Russo, Joe Russo, Mike Larocca, Jeremy Steckler e Dawn Ostroff
- Elenco principal: Suhail Dabbach, Adam Bessa e Is’Haq Elias
- Produzido por Netflix
- Lançamento: Setembro de 2019
- Duração: 101 minutos
- Linguagem: Árabe
- Não recomendado para menores de 16 anos
Sinopse:
Em Mosul, no outono de 2016, um exército de mais de 100.000 soldados e milicianos iraquianos se mobiliza para libertar Mosul, a segunda maior cidade do Iraque, das garras do Estado Islâmico. Ali Mula, jornalista iraquiano, se junta a este exército de aliados inquietos – incluindo sunitas, xiitas, cristãos e curdos – para descobrir se eles podem deixar de lado suas diferenças sectárias e finalmente libertar seu país do flagelo do Estado Islâmico.
Por quê indicamos?
Esse filme é uma grata surpresa. 100 minutos se passam em uma piscada de olho e durante todo esse tempo vocês não conseguir respirar de tanta ação.
O filme carece um pouco de detalhes, de início e de fim, mas por incrível que pareça isso o torna ainda mais dinâmico. A ação já inicia no meio de um tiroteio. O espectador não entende ao certo quem é quem e provavelmente nem mesmo os combatentes parecem entender alguma coisa naquele cenário caótico. Após o conflito conhecemos o protagonista Kawa (Adam Bessa), um jovem policial que acabou de perder o tio em um confronto com o Estado Islâmico.
Ele está cercado pelos terroristas e sem munição mas é salvo pela equipe SWAT comandada pelo Major Jasem (Suhail Dabbach) e, após um interrogatório, é recrutado pela equipe, pois o militar só seleciona policiais que foram feridos ou perderam familiares em conflito contra o Daesh.
O filme é tão realista que passa a sensação de guerra com uma ambientação excelente. A história do filme é interessante, bem trabalhada e com poucos ou nenhum furo de roteiro.
Produzido pelos irmãos Joe e Antony Russo (“Vingadores: Ultimato”), filme “Mosul” narra a história real de policial iraquianos lutando contra o que restou das forças do Estado Islâmico. O filme foi inspirado no artigo de Luke Mogelson chamado “The Desperate Battle to Destroy Isis” (“A Batalha Desesperada para Destruir o Estado Islâmico”) publicado na revista “New Yorker” em 6 de fevereiro de 2017.
No artigo o jornalista contava a história de uma unidade da SWAT iraquiana formada por policiais locais na sua luta contra o Estado Islâmico (Daesh) em Mosul, que já havia sido a segunda maior cidade do Iraque e da qual só restavam as ruínas. Em seus tempos de glória Mosul era uma metrópole próspera com uma população de quase dois milhões de habitantes. Localizada no rio Tigre, Mosul fica perto de Nínive, uma antiga cidade assíria que costumava ser a joia do Império Neo-Assírio na Alta Mesopotâmia.
Após 11 de setembro de 2001 a invasão do Iraque liderada pelos EUA desestabilizou o país e isso fortaleceu a presença e controle do Estado Islâmico em várias cidades iraquianas.
Após anos de ocupação, torturas, estupros e devastação, o Estado Islâmico foi expulso da cidade pela equipe da SWAT, que eliminou tantos membros do Daesh que se tornou a única equipe para qual o Estado Islâmico não ofereceria uma chance para seus integrantes trocarem de lado. Caso fossem capturados, os policiais eram sumariamente executados.
Durante o filme acompanhamos essa equipe na misteriosa missão que é maior que apenas lutar contra os soldados remanescentes do Estado Islâmico e não é totalmente esclarecida até o ato final do filme.
Apesar de ser uma produção americana, “Mosul” é todo falado em árabe e protagonizado por atores da região. A assinatura dos irmãos Russo e a mão da Netflix garantiram que o filme tivesse um orçamento grande o suficiente para conferir veracidade e grandiosidade a uma guerra civil.
Assista a esse filme espetacular na Netflix