A companhia de satélite do bilionário Elon Musk já aceita endereços nacionais na pré-venda e abriu dois CNPJs para poder vender internet de até 150 Mb/s no País, conforme apuração do site de tecnologia Tecnoblog.
Segundo o documento, a empresa Starlink Brazil Serviços de Internet Ltda. foi registrada na Receita Federal em 18 de dezembro de 2020, com atividade econômica principal de “Telecomunicações por satélite” e capital social de R$ 800.000. Essa nova empresa tem no quadro societário Vitor James Urner e outra empresa chamada Starlink Brazil Holding Ltda.
Em contato com Urner, o Tecnoblog disse que o empresário confirmou que a empresa na verdade é a Starlink, de Elon Musk, e que sua posição é de representante legal, mas não sabe sobre os planos da companhia.
Vale lembrar que a Starlink já está aceitando a algum tempo endereços brasileiros no pré-cadastro para assinatura: basta colocar um endereço ou Plus Code na hora de fazer o registro. O site informa que a empresa planeja oferecer cobertura no país até o final de 2021.
Para atuar como operadora de internet no Brasil, a Starlink ainda precisa receber autorizações da Anatel para executar o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM).
Mas quem deseja testar o serviço precisa saber que o custo da Starlink é alto: a mensalidade da banda larga é de US$ 99, o que representa aproximadamente R$ 530 por mês em conversão direta, e o cliente também precisa adquirir o kit de instalação com antena e roteador, que custa US$ 499 (cerca de R$ 2.700 em conversão direta).
No Brasil há duas companhias que vendem internet via satélite para usuários finais. A HughesNet possui opções com download de 10 Mb/s a 25 Mb/s, e a mensalidade varia entre R$ 179,90 e R$ 599,90 e a Viasat com planos com 10 Mb/s a 30 Mb/s de download, com mensalidade de R$ 349 a R$ 619.
Fonte da notícia: Site Tecnoblog
Imagem: extremetech.com