Após prever com precisão a pandemia do início do ano passado, o bilionário e filantropo Bill Gates alertou sobre os próximos dois desastres que o planeta poderá enfrentar nos próximos anos: as mudanças climáticas e o bioterrorismo.
Em 2015, o fundador da Microsoft disse durante uma Ted Talk que uma epidemia que envolveria um vírus “onde as pessoas se sentiriam bem o suficiente enquanto estão infectadas para entrar em um avião ou ir ao mercado” estaria próxima de acontecer. O chefe de tecnologia, agora com 65 anos, alertou que o mundo não estaria preparado para a próxima epidemia cinco anos antes do coronavírus surgir.
Agora, quase seis anos depois, Gates disse que acredita que as maiores ameaças à humanidade nos próximos anos são as mudanças climáticas e o bioterrorismo. Relembrando o Ted Talk de 2015, Bill Gates disse ao canal Veritasium no YouTube:
“Não há uma sensação boa em algo como isso que vou dizer, mas ‘Eu avisei’. As doenças respiratórias são muito assustadoras porque você ainda está andando por aí em um avião, um ônibus quando está infectado. Ao contrário de algumas outras doenças como o Ebola, onde você está principalmente em uma cama de hospital quando a carga viral infecta outras pessoas.”
Em sua opinião, atualmente o mundo poderá sofre as seguintes ameaças:
“Mudança climática. A cada ano isso representaria um número de mortes ainda maior do que tivemos nesta pandemia, o Bio-terrorismo. Alguém que queira causar danos pode criar um vírus e isso significa que o custo, a chance de se deparar com isso é mais do que epidemias de origem natural como a atual”.
Bill Gates ainda afirmou que os humanos não têm o poder de prevenir futuras pandemias, mas podem estar mais bem preparados do que para a Covid-19:
“para que nunca tenhamos um número de mortos perto do que temos hoje”.
Recentemente, Gates escreveu em um post de seu blog:
“Embora ainda precise haver algumas restrições, o número de casos e mortes vai começar a cair muito – pelo menos em países ricos – e a vida vai estar muito mais perto do normal do que agora.”
Imagem: Site Bloomberg
Fonte da notícia: Revista Isto É – Dinheiro