Na terça-feira (10 de setembro) a Amazon Prime chega o Brasil oferecendo um serviço de assinaturas a R$ 9,90 (ou 89 reais por ano)
que garante frete grátis e acesso a plataformas de streaming de filmes e séries (Prime Video), músicas (Prime Music) e livros (Prime Reading), mas usuários das redes sociais acusam a empresa de dumping, prática que pode trazer prejuízos à economia do pais.
Estudos indicam que esse valor inicial cobrado é uma estratégia de lançamento e que ele aos poucos irá se equiparar aos demais serviços Brasileiros, mas a Amazon tem um histórico de sempre manter seus preços baixos, visando o lucro na quantidade imensa de vendas que possui, fato esse que se confirma se olharmos o cenário dos EUA, onde o Amazon Prime é o serviço de assinaturas que conta com a maior quantidade de clientes, que em algumas cidades possui até o serviço com entregas para o mesmo dia.
Com a chegada do Prime ao Brasil gigantes do varejo brasileiro, como Casas Bahia, Magazine Luiza e B2W (que abraça Submarino, Shoptime e Americanas), perderam cerca de R$ 5 bilhões em valor de mercado em poucas horas depois do anúncio.
Após o anúncio da chegada do serviço, surgiram nas redes sociais acusações de que a Amazon estaria praticando dumping, caracterizada pela diminuição excessiva de preços para ganhar vantagem sobre concorrentes. Essa discussão não é novidade: na França, em 2013, uma lei foi aprovada para combater a política de preços da Amazon no mercado editorial. Pelo texto, a gigante americana ficou vetada de dar aos livros descontos maiores que 5%, aliados a frete grátis. A medida foi proposta como uma forma de proteger livrarias independentes do país.