Antes mesmo de ser lançado no país, oficiais do governo do Irã já se posicionaram contrários ao jogo de realidade aumentada da Niantic, só permitindo a operação do jogo se a empresa acatasse algumas exigências em suas operações.
O Pokémon Go causou polêmica por preocupação com “questões de segurança” ligadas à tecnologia de realidade virtual e geolocalização. Conforme informou a agência de notícias oficial Isna, o serviço de inteligência do país aprovou a medida da Justiça de proibir o aplicativo.
De acordo com a Isna Abolhasan Firouzabadi, chefe do Conselho Superior de Espaços Virtuais afirmou que “Qualquer jogo que quiser operar nacionalmente no Irã precisa obter permissão do Ministério da Cultura e Orientação Islâmica e o Pokémon Go ainda não pediu esta aprovação”. Ele mesmo semana passada já havia dito que a tecnologia do aplicativo provocava um “dilema de segurança”.
As condições para funcionamento são que os servidores de dados deve ser transferidos para dentro do Irã e algumas localidades devem ser excluídas do game.
No Irã, a proibição de sites e aplicativos é bastante comum e por isso muitos cidadãos acabam se tornando especialistas em driblar as restrições do governo através de softwares. O problema é que estes programas costumam diminuir a velocidade da internet e com isso não são apropriados para uso com o Pokémon Go, que precisa de bastante banda para funcionar.