O aplicativo de carona Uber está com um crescimento que nenhum dos especialistas tinha projetado: superou em número de veículos a quantidade de táxis licenciados que circulam pelas ruas de Nova York. Parafraseando uma série de sucesso da NetFlix “Orange is the New Black” os veículos de comunicação da ilha de Manhattan estão usando a frase “o preto é o novo amarelo” (pois amarelo é a cor dos táxis da cidade).
Atualmente o Uber atua em centenas de cidades em 39 países, inclusive no Brasil. Após cinco de sua fundação, a empresa foi avaliada em US$ 18,2 bilhões, e conta com acionistas de peso, como o Google.
O serviço foi ao ar em maio de 2009 e chegou a Nova York em 2011. De acordo com a New York Taxi and Limousine Commission já possui mais de 14.088 carros (contra 13.587 táxis registrados na cidade). Mesmo com os números altos os taxistas ainda fazem dez vezes mais viagens que os motoristas que usam o app.[pullquote]O aplicativo Uber superou em número de veículos a quantidade de táxis licenciados que circulam pelas ruas de Nova York.[/pullquote]
. Tais números talvez tenham ocorrido por alguns fatores:
- é um serviço mais moderno, atraindo mais clientes jovens;
- é menos burocrático para trabalhar no Uber, sem licença;
- os motoristas do Uber têm contratos independentes e podem trabalhar em meio expediente.
- os condutores ganharem quase o dobro em relação aos taxistas.
O Uber revolucionou o mercado de transportes americanos. O valor da licença para operar um Taxi vem baixando constantemente e empresas concorrentes, como a proprietárias de limusines Carmel também correram para melhorar seus aplicativos e não sair do mercado. Ao mesmo tempo causa polêmicas. Meera Joshi (chefe da Taxi and Limousine Commission) se manifestou preocupada com a metodologia usada pelo Uber, pois os clientes da plataforma não pagam taxas à Autoridade Metropolitana de Transporte e seus veículos sobrecarregam ainda mais as congestionadas ruas de Manhattan.
