De acordo com a empresa, os códigos foram usados principalmente contra alvos de espionagem, como Irã, Rússia, Paquistão, Afeganistão, Índia, China, Síria e Mali. Aqui no Brasil, alguns setores federais (aeronáutica) também forma alvo dos ataques, somando em torno de 500 vítimas pelo mundo.
O mais preocupante desse novo vírus é que um de seus componentes, conhecido como “nls_933w.dll”, tem a engenhosa capacidade de infectar (e se instalar) no firmware de discos rígidos, ou seja, além de infectar o sistema ele consegue se instalar dentro do hardware dos discos rígidos. Isso significa que para limpar o sistema, além de usar o antivírus teríamos que trocar o chip que controla o HD ou reprogramá-lo.
A empresa não informou quem é o responsável pelo desenvolvimento e distribuição do vírus. Trechos dos código da praga possui algumas palavras chaves que levam a crer que o vírus pode ter sido produzido pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA).
Estima-se que esse vírus pode estar em operação desde 2001, sendo transmitido através de CDs, pendrives e sites infectados propositalmente para fins de espionagem.
O problema maior nesse tipo de notícia é que com a divulgação pública esse vírus pode cair em mãos erradas, pois ele se instala tanto nos dados quanto nos chips presentes na placa lógica dos hard disks e baseado nisso um hacker pode, usando desse conhecimento, infectar milhões de computadores de todos os sistemas operacionais de uma forma impossível de ser limpa, e apartir de um gatilho poderia gerar poderosos ataques DDOS ou quem sabe, colocar um monitor em sistemas bancários para realizar roubos indetectáveis. As possibilidades criminosas são ilimitadas e atualmente não há vacina contra ele.