A Netflix, empresa de TV via Streaming e produtora de conteúdo como as séries “House of Cards” e “Marco Polo” divulgou que tem condições técnicas de identificar quais são os usuários que estão usando VPN para acessar o seu catálogo internacional e usará esta informação para bloquear ou até mesmo expulsar estes assinantes.Para isso usará um catálogo de endereços IP de VPNs usadas para esse fim e identificar muitos acessos simultâneos vindos de um mesmo endereço IP (comportamento de endereços provenientes de servidores VPN e Proxy).
A empresa está realizando essas ações para responder a pressão dos grandes estúdios que tem conteúdo na Netflix, da MPAA (organização americana que defende os direitos das produtoras e distribuidoras de entretenimento) além da pressão vinda das operadoras de tv por assinatura e canais pagos de países como a Austrália, onde não tem Netflix oficial e por isso a população esta aderindo ao Netflix Americana por esses meios.
Nem todos os VPN estão bloqueados, mais isso é uma questão de tempo até que todas as portas de acesso ao catálogo do Netflix nos Estados Unidos estejam fechadas. Mais porque usar a VPN, já que temos a Netflix no Brasil? A empresa tem um catálogo gigantesco em todo o mundo, mais como sempre tem um porém, o serviço possui uma lista de conteúdos diferentes em cada país, o que torna a nossa versão inferior à disponível nos Estados Unidos. É esse fator que leva muitos internautas a apostarem em serviços como VPNs e proxys, que mascaram a localização brasileira da conexão e permitem acesso a versões internacionais do sistema.
Segundo a Netflix, usar esse artifício viola os termos contratuais assumidos pelo cliente, pois mesmo que o usuário viaje para o exterior, continuaria tendo acesso ao serviço, mas a partir de sua versão regional. Em uma tentativa de tornar a atitude um pouco menos invasiva, a Netflix atualizou seu aplicativo para Android obrigando a utilização do serviço Google DNS. Impossibilitando assim, a mudança de serviço para que a conexão fosse mascarada. A atitude de bloqueio também estaria acontecendo na versão web da plataforma, por meio de uma comparação entre os horários do browser e do fuso local, e também por dados de geolocalização.
Muitos usuários em todo o mundo (e principalmente na Austrália) estão expressando sua revolta em redes sociais e ameaçam retornar ao mundo dos torrents e dos downloads ilegais caso a medida realmente seja mantida pela Netflix.