A mudança foi anunciada junto com o relatório sobre banda larga de 2015, onde citam que apenas 13,1% dos Americanos têm acesso a conexões de 25 Mbps de download e cerca de 35% das escolas não têm acesso a conexões de fibra óptica.
Com essa mudança a FCC espera melhorar a conexão no país, pois de acordo com os contratos os provedores de internet não poderão promover velocidades inferiores a essa pelos preços normais, ou seja, forçará as empresas a revisarem os contratos com seus assinantes.
Satisfação e Insatisfação
A FCC com essas medidas gerou uma grande polêmica no país. A população e empresas de conteúdo comemoraram a decisão, mas os provedores e empresas de TV a cabo estão protestando. Isso porque com esse patamar mínimo as conexões DSL não fazem mais parte desta classificação. A operadora Verizon, por exemplo afirmou que não pretende mudar sua conexão máxima de 15 Mbps pois possui mais de 9 milhões de clientes nesta modalidade. A National Cable & Telecommunications Association (NCTA) afirma que a decisão “não é lógica” e acusa a FCC usar essa medida para ganhar mais poder no cenário das telecomunicações dos Estados Unidos.
Por outro lado as empresas de conteúdo festejam. A Netflix foi uma das empresas que mais apoiou a mudança, pois com isso terá uma base maior de usuários com conexões boas o suficiente para consumirem seu conteúdo em 4K, transmissão que exige os 25 Mb/s para uma boa transmissão.
Infelizmente esse valor mínimo de banda larga da FCC vale apenas nos Estados Unidos. Organizações de todo o mundo trabalham com parâmetros diferentes. No Brasil, a Anatel não definiu limites até hoje, e usa como orientação o valor de 1 Mb/s (velocidade mínima estabelecida para o Plano Nacional de Banda Larga). Em dezembro de 2014 46,91% das conexões no País eram de velocidades entre 2 Mbps e 12 Mbps.