Depois dos rifles de munição ponto cinquenta inteligentes (que explodem ao se aproximar do alvo, causando mais danos) e da mira laser automática, o exército dos Estados Unidos anuncia que está em fim de desenvolvimento de uma munição mortal, que como no excelente filme de 1984 “Runaway – Fora de Controle” (de Michael Crichton, estrelado por Tom Selleck), “persegue” o alvo.
O projeto está sendo desenvolvido já em fase de prototipagem por uma subsidiária da empresa Lockheed Martin em nome do governo americano.
Após ser disparada a munição, através de micro barbatanas (aletas) em seu corpo – como se fossem pequenas asas de avião, poderá corrigir a própria trajetória e com isso alcançar objetos fora do limite de precisão do rifle (mais ou menos dois quilômetros) e em alguns casos em movimento. Teoricamente, dada a velocidade da munição, a precisão melhora conforme o alvo estiver mais longe pois o projétil teria possibilidade de fazer curvas e atingir até alvos fora do alcance de visão.
A munição tem 10 centímetros e possui sensor ótico que se guia pelo laser refletido no alvo pelo auxiliar do atirador. Conforme afirma Red Jones, pesquisador que participou do desenvolvimento do armamento, a rota pode ser corrigida em 30 vezes no intervalo de um segundo.
Alguns problemas operacionais estão sendo enfrentados pela equipe: como a munição tem que voar reta (normalmente projéteis saem girando) ela está alcançando a velocidade de cerca de 731 metros por segundo, duas vezes a velocidade do som, mais ainda assim lenta para os padrões militares, pois não tem propulsão e por isso o alcance e a eficácia são drasticamente reduzidas (uma munição “burra” term um poder de destruição maior). A equipe está testando novas combinações de pólvora para que consigam um impulso maior sem destruir o sistema de navegação do dispositivo.
Espera-se que a munição seja distribuída no primeiro momento para o exército e depois para as forças policiais, franco atiradores e atiradores civis. Autoridades acham que este tipo de munição ajudaria a diminuir ainda mais o número de mortos e feridos entre civis em zonas de guerra e ajudariam em situações envolvendo reféns, onde os atiradores poderiam se posicionar a distâncias maiores e terem menos chance de errar o alvo.
O projeto já consumiu seis anos e quase US$ 25 milhões para que o Exército.